Avaliação de risco à saúde humana: entenda o processo

Avaliação de risco à saúde humana: entenda o processo

Conheça sobre Avaliação de risco à saúde humana: entenda o processo

Uma área contaminada pode gerar riscos toxicológicos à saúde humana, caso o receptor esteja exposto dentro de um cenário de risco confirmado. O contato direto (ingestão e contato dérmico) e a inalação de certas substâncias químicas podem ocasionar efeitos tóxicos carcinogênicos e/ou não carcinogênicos ao organismo.

Para gerir e dar atenção a este tema, diversas organizações nacionais e internacionais utilizam protocolos de avaliação de risco à saúde humana para sustentar a tomada de decisão dentro do gerenciamento de áreas contaminadas. No Brasil, a CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo já adota um procedimento desse tipo para avaliação de áreas contaminadas.

As avaliações de risco estão determinadas na Decisão de Diretoria Nº 038/2017/C da CETESB, e tem como objetivo caracterizar a existência de risco aos receptores identificados, expostos e potencialmente expostos às substâncias químicas de interesse presentes na Área Contaminada sob Investigação (ACI) e também decidir sobre a necessidade de implementação de medidas de intervenção.

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Como funciona o processo de Avaliação de Risco à Saúde Humana?

Garantir que todas as atividades da sua empresa, independente do segmento, não cause riscos à saúde humana, é essencial. Para isso, a CETESB orienta uma avaliação, que deve ser realizada por meio de planilhas disponibilizadas no site do órgão. Assim, é possível padronizar e otimizar a execução dos estudos de avaliação de risco realizados no Estado.

As planilhas de avaliação de risco da CETESB foram desenvolvidas com base na metodologia da USEPA descrita no documento “Risk Assessment Guidance for Superfund – RAGS” e constituem ferramentas auxiliares nos estudos de avaliação e gerenciamento de risco à saúde humana por exposição em áreas contaminadas.

São quatro tipos de receptores, disponibilizados em quatro arquivos, que devem ser utilizados separadamente, modelando-se para cada via de exposição real e potencial para quantificar o Risco à Saúde Humana e o estabelecimento das CMAs (Concentrações Máximas Aceitáveis) dentro do cenário de exposição considerado: Residentes em Áreas Urbanas; Residentes em Áreas Rurais; Trabalhadores Comerciais/Industriais e Trabalhadores em Obras Civis.

Além disso, é necessário realizar diversos procedimentos, entre eles:

  • Identificação das áreas de exposição;
  • Identificação dos receptores humanos;
  • Identificação das substâncias químicas de interesse em cada unidade de exposição;
  • Identificação de todos os caminhos de exposição presentes e potenciais, atuais e futuros;
  • Cálculo do risco para cada substância química de interesse considerando os diferentes receptores e caminhos de exposição, além do cálculo total;
  • Cálculo das Concentrações Máximas Aceitáveis (CMA) para as Substâncias Químicas de Interesse existentes, para cada meio, considerando cada caminho de exposição e receptor identificado;
  • Apresentação de mapas de risco com a indicação dos receptores e dos hot spots;
  • Apresentação da conclusão sobre a necessidade de implementação de medidas de intervenção.

Todos os documentos são avaliados pela CETESB e devem ser apresentados de acordo com as diretrizes vigentes. Por isso, conte com a Stricto Soluções Ambientais e garanta a melhor estratégia de prevenção de riscos à saúde humana. Solicite já um contato e descubra como podemos ajudá-lo.

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